27/12/2008

Ministério do Trabalho publica cartilha sobre a nova lei do estágio

O Ministério do Trabalho e do Emprego informou na última quarta-feira (24) que já está disponível, em sua página na internet, uma cartilha sobre a nova lei do estágio, que começou a valer em setembro deste ano.

Clique aqui e veja a cartilha.

O material, segundo o governo, foi preparado com o intuito de explicar os pontos da lei 11.788 a estudantes, instituições de ensino e empresas contratantes e segue uma metodologia de 37 perguntas e respostas que, entre outras questões, tratam da duração de estágio, benefícios e prorrogação.

Foto: Jusarte

O governo explica que a cartilha foi feita porque o texto da nova Lei do Estágio suscitou dúvidas nos atores envolvidos com a questão. Somente o Ministério do Trabalho e Emprego informa ter recebido cerca de 3 mil e-mails solicitando esclarecimentos.

O material do Ministério do Trabalho e Emprego lembra que o prazo de duração do estágio é de até dois anos para o mesmo concedente, com exceção aos portadores de deficiência; do auxílio transporte, opcional quando se trata de estágio obrigatório e compulsório quando não obrigatório; e dos contratos firmados antes da publicação da nova Lei que para serem prorrogados devem se ajustar às disposições atuais. Além disso, a Cartilha menciona o recesso de 30 dias após um ano de duração do estágio e as garantias da legislação sobre saúde e segurança do trabalho.

"A partir do estabelecimento de condições dignas para o estágio do jovem estudante no ambiente de trabalho, fomenta-se no país a construção de um mercado mais justo e uma formação profissional que propicie a vivência prática de conteúdos teóricos ministrados no ambiente próprio das instituições de ensino", avaliou o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.

Fonte: G1

24/12/2008

Mau atendimento na Caixa Econômica

Enviei agora há pouco um e-mail para a Ouvidoria da Caixa Econômica Federal fazendo uma reclamação. Será que eles vão me responder?

Veja abaixo a reclamação (os nomes foram suprimidos aqui):

Hoje fui abrir uma poupança na Caixa do Shopping Riverside. Fui cedo, sabia que hoje os bancos funcionariam por apenas 2h (de 8h às 10h no Piauí). Quando cheguei à mesa da atendente que abriria minha conta, não a encontrei. Esperei por uns 10 minutos, pedi que alguém a chamasse. Mais 5 minutos depois ela chega. Sem dar bom dia, com a cara fechada e sem parecer disposta a me atender, "XXXXX" sentou à sua cadeira. Perguntei se era ela quem ia me atender e me confirmou com a cabeça. Monossilabicamente, ela respondia às minhas dúvidas. Quando perguntou se eu havia levado xérox do RG, CPF e comprovante de residência, eu disse que só havia levado os originais. Ela então disse que era necessário a cópia. Perguntei se na agência havia alguma fotocopiadora, a atendente disse que não. Pedi à minha mãe, que me acompanhava, para procurar algum lugar no shopping que tirasse cópia. Como ainda eram 9h30, não havia nada aberto (as lojas do shopping só abrem 10h). Perguntei então, chateada (já que eu não acreditei que não havia uma fotocopiadora na agência): “Não há uma máquina de xérox nessa agência?”. A atendente respondeu, secamente, que havia, mas que não poderia tirar xérox, que era proibido. Como ela não teve iniciativa para nada, perguntei se eu poderia falar com o gerente pedindo autorização (acho que uma xérox não deixaria a Caixa mais pobre!). Ela apontou com a mão em direção à gerente e disse seu nome. Falei com YYYYY, que também, sem muita atenção para mim, disse que eu poderia tirar a xérox, desde que pagasse uma tarifa. Quando voltei ao local onde era (mal) atendida por XXXXX, ela estava dando informação para outro cliente. Não tive mais paciência. Fui embora, apesar de a funcionária já ter começado meu cadastro (eu sei os números dos meus documentos decorados, por isso ela pôde adiantar a ficha enquanto minha mãe procurava uma fotocopiadora). Procurei uma caixa de sugestão, mas não havia. Nunca pensei que fosse tão complicado abrir uma poupança na Caixa. Espero que a empresa tome uma providência. Já trabalhei com atendimento por mais de 3 anos e sei que nem sempre estamos de bom humor, mas, nem por isso, o cliente deve “pagar o pato”. Ele é quem sustenta a empresa. Ele merece um bom dia, um tratamento humano (e não robótico). A funcionária XXXXX precisa ter mais flexibilidade no trato aos clientes. A Caixa poderia oferecer a ela (e à gerente YYYYY também) um curso de aprimoramento.

20/12/2008

Joel Gomes da Silva: 40 anos de história no radiojornalismo - Parte II

Confira a segunda parte da entrevista:

O que o senhor percebe de diferenças no modo de se fazer jornalismo ontem e hoje no Piauí?

Hoje há uma unificação de pautas, há uma semelhança, as pautas são todas muito parecidas. Quando você ouve uma matéria numa emissora, e aí não só no rádio, mas na televisão, e lê nos jornais e nos portais, ela tem a mesma configuração, ela tem a mesma textura. No rádio de ontem não, porque não havia possibilidade de copiar. Cada um tinha que sobreviver pelo seu talento, a fonte de informação, embora a mesma, mas, com base no seu redator, ela ganhava uma dimensão, uma proliferação, embora o conteúdo fosse o mesmo, mas tratado de forma diferenciada, porque nós tínhamos poucos recursos para estar copiando do outro. Era preciso produzir com autonomia.

E o que permanece de semelhante?

A dinâmica. O rádio de ontem e hoje tem uma dinâmica muito forte, ele é muito instantâneo, é muito imediatista. Ele tem a deficiência de não servir como documentário, mas ele contenta essa sua deficiência com a sua rapidez, pela sua velocidade e pela sua acessibilidade. Não só o comunicador, como o comunicado, estão muito interagindo, também tem isto. A interatividade que o rádio permite, que outro meio não permite. Quando o faz, não faz com a mesma rapidez.

Que fatos o senhor destacaria na cobertura radiojornalística nessas últimas quatro décadas?

O rádio e a comunicação tem mais, é mais acentuada nos conflitos beligerantes, sobretudo entre países nas guerras, nos conflitos urbanos, nos dramas, nas tragédias. Aquela do World Trade Center o rádio foi muito presente, nas guerras, tanto do Vietnã, e a partir da 2ª Guerra Mundial. O rádio, aliás, teve a sua segmentação justamente para fazer-se como uma instrumento de apoio dos combates. O que eu registraria como fato e, infelizmente, tragédia, seria o World Trade Center, são fatos que fizeram com que o rádio desse sua contribuição. Porque embora haja dentro do rádio e das comunicações como um todo um segmento voltado para a dramaticidade, para o sensacionalismo, há um grupo que vai atenuando os impactos da informação, não permitindo que essa informação extrapole a sua realidade.

Nós somos muito ávidos por exagerar, e aí, o que não faz muito o meu gênero, da violência urbana, quando uma pessoa é vítima de um homicida e este lhe dispara um revólver, são dois tiros, suficiente um só para matar, mas muitos dizem que foram seis, uma dúzia... então essa coisa de exagerar não é muito da nossa afinidade, mas é uma realidade que nós temos assistido com muita freqüência. Quando nós temos a oportunidade de falar para os jovens, é que o sensacionalismo pode dar um pico de audiência, mas nós trabalhamos por uma audiência sustentável, aquela que é permanente, contínua, e eu penso até que, sem qualquer ar de arrogância, é que se não fora isso, nós não estaríamos aqui nesse sistema, na Rádio Pioneira, já passamos por algumas televisões com esse tempo todo de 39 anos, ali, devagarzinho, mas persistentemente, sistematicamente, como um atenuador.

O senhor começou no rádio na época da ditadura. Era diferente a forma de abordagem das notícias em relação àquela época e hoje?

Nós vivemos aquela ditadura e hoje vivemos uma outra ditadura. Vivemos ontem uma ditadura militar e hoje vivemos uma ditadura econômica. Na comunicação. A ditadura militar não permitia qualquer expressão, e isso é próprio das ditaduras, que contrariasse a sua idéia. Mas tinha também, de certa forma, algum zelo, não sei se hipócrita ou não, com a questão moral. Hoje o único respeito que a rádio, que as comunicações estão tendo é ao valor econômico. Se tem dinheiro pode tudo. É o que diferencia entre ontem, no regime militar, e hoje no regime econômico.

15/12/2008

Acessepiauí garante 1º e 2º lugares em concurso de reportagem

A Agespisa divulgou hoje o resultado do Concurso de Reportagem, lançado em setembro deste ano, com o tema “A importância do uso racional da água – para evitar o desperdício e preservar o maior bem da natureza”. O concurso é parte da campanha educativa pelo uso racional da água, promovida pela empresa desde 2005 e, com mais ênfase, no período mais quente, conhecido como o B-R-O BRÓ.

Rômulo Maia, Adriana Cláutenes, Hérlon Moraes e Fernanda Dino

O Portal Acessepiauí garantiu o primeiro e o segundo lugar no concurso - em primeiro, Rômulo Maia e Adriana Cláutenes, com a matéria Água: de gota em gota quem enche o papo é o desperdício; em segundo, Hérlon Moraes e Fernanda Dino, com Gestos simples ajudam a preservar o líquido mais precioso da Terra.

Os participantes inscreveram material jornalístico divulgado em jornais impressos, portais de notícia, emissoras de rádio e TV da cidade de Teresina no período de 10 de setembro a 21 de novembro de 2008. Os prêmios em dinheiro no valor de R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil são, respectivamente, para os três primeiros colocados de cada categoria.

A solenidade de premiação será marcada ainda esta semana no Palácio de Karnak, com a presença do governador Wellington Dias e do presidente da Agespisa, Merlong Solano. Abaixo, confira o resultado.

Categoria Portal:
1° lugar: Adriana Cláutenes e Rômulo Maia – ACESSEPIAUÍ
2° lugar: Hérlon Moraes e Fernanda Dino – ACESSEPIAUÍ
3° lugar: Záira Coutinho Lima Amorim – CIDADEVERDE.COM

Categoria Impresso:
1° lugar: Marco Antônio Vilarinho Gomes de Oliveira – JORNAL O DIA
2° lugar: Katiúscia de Sousa Alves – JORNAL O DIA
3° lugar: Érica Samara Maciel Paz – JORNAL MEIO NORTE

Categoria Rádio:
1° lugar: Bartolomeu Almeida de Araújo – RÁDIO VERDES CAMPOS
2° lugar: Severino Gomes de Oliveira Filho – RÁDIO PIONEIRA

Categoria TV:
1° lugar: Raimundo Nonato da Silva – TV CIDADE VERDE

Intercom Nordeste 2009 acontece em Teresina - Piauí

A estudante de comunicação Tabata Magalhães já planeja o trabalho que pretende apresentar no encontro que vai reunir pesquisadores de toda região Nordeste em Teresina, em maio de 2009. “Eu quero inscrever um artigo, sobre análise de discurso. Tenho certeza que vai ser uma ótima experiência”, ressalta a jovem pesquisadora.

O congresso regional da INTERCOM – Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Comunicação, para o qual Tabata se prepara, sediado na Universidade Federal do Piauí, campus Ininga, vai acontecer pela primeira vez na capital piauiense. Segundo a professora e jornalista Ana Regina Rêgo, uma das organizadoras, são esperados cerca de mil participantes, entre alunos da graduação, pós-gradução, profissionais e professores de toda a área da comunicação –não só do jornalismo.

Dentre os objetivos estão fomentar a pesquisa entre os graduandos e pesquisadores, possibilitar que alunos e professores e profissionais possam apresentar seus trabalhos, possibilitar o intercâmbio entre os diversos cursos de comunicação da região nordeste, além de criar laços inter-institucionais. “E, para nós, do Piauí, não só da UFPI, o objetivo principal será mostrarmos a nossa cara, mostrarmos os nossos trabalhos, mostrarmos que também estamos trabalhando e produzindo bem”, destaca Ana Regina.

Ainda não há nomes de referência fechados para o evento, mas, por orientação da própria INTERCOM, o evento deve priorizar profissionais e doutores da região nordeste. “A única exceção entre os palestrantes talvez seja o conferencista da abertura, Antônio Hohlfeldt, Presidente atual da INTERCOM e Prof. Dr. da FAMECOS/PUC-RS. Nós já o convidamos e estamos aguardando sua resposta. Ele ficou muito conhecido em todo o país por ter organizado o livro Teorias da Comunicação”, lembra a professora.

As inscrições estão previstas para acontecer de 4 de fevereiro a 30 de abril do próximo ano. Para os participantes do Intercom Júnior, Intercom Jovem e EXPOCOM – algumas das seções do congresso – as inscrições vão somente até 14 de abril. “É bom lembrar que para quem quiser concorrer aos prêmios nacionais do EXPOCOM devem participar das etapas regionais e, é claro, vencer as mesmas”, informa a organizadora.

As inscrições serão feitas no próprio site da INTERCOM e o pagamento também será com a entidade. A organização do evento não fará inscrições locais. Os valores* estão acordados da seguinte forma:

-Taxa reduzida - Até 30/03/2009
Estudante Graduação - R$ 30,00
Associado- R$ 50,00
Não Associado - R$ 100,00

-Taxa promocional - Até 12/04/2009
Estudante Graduação -R$ 40,00
Associado- R$ 60,00
Não Associado - R$ 120,00

-Taxa regular - Até 30/04/2009
Estudante Graduação -R$ 50,00
Associado- R$ 70,00
Não Associado - R$ 140,00

Para mais informações, clique aqui!

14/12/2008

Zé Bob nas Chiquititas: quem lembra?

Eu não lembrava...

Tá, eu confesso! Assisti Chiquititas quando era criança... rsrs. E eu gostava! Mas eu não lembrava que o hoje Zé Bob, interpretado pelo ator gaúcho Carmo Dalla Vecchia (lindo!) na novela A Favorita, foi o Rian, par romântico da Carolina (Flávia Monteiro) da novela no ano de 2000.

Abaixo um vídeo (clipe) em que o “Rian” aparece com a “Carolina” (foi o melhorzinho que encontrei).


Estudantes piauienses são selecionadas para projeto do Canal Futura e vão para o Rio

Naruna Brito e Sânmya Meneses vão ao Rio de Janeiro participar
de cursos oferecidos pelo Canal Futura

Foi com o verbo “coisar” e com a expressão “menino é o diabo!” que as estudantes piauienses de Comunicação da UFPI, Naruna Brito e Sânmya Meneses, respectivamente, foram selecionadas pelo projeto Geração Futura – Universidades Parceiras. Elas produziram, cada uma, um vídeo de 1 minuto com o tema do projeto deste ano, que é “Variações Lingüísticas”.

As duas agora terão a oportunidade de participar de seminários, palestras e workshops sobre captação de imagens, edição e videografismo na sede do Canal Futura, no Rio de Janeiro. A formação acontecerá entre os dias 9 e 20 de fevereiro de 2009, juntamente com outros 22 selecionados em todo o Brasil pelo programa.


Naruna Brito, uma das piauienses selecionadas, diz que tentou abordar um aspecto do “piauiês” muito interessante: o verbo “coisar”. Segundo ela, a palavra tem um significado infinito, que ninguém sabe precisar. “Eu fiquei surpresa! Competi com um vídeo extremamente simples, feito em casa, sem nenhum recurso avançado de edição, concorrendo com pessoas que fizeram vídeos bem produzidos. É impossível não ficar feliz, é uma oportunidade única”, ressalta a estudante.

Sânmya Meneses também diz que está muito feliz. “Eu gosto e me identifico muito com audiovisual e acho que vai ser incrível entrar em contato com tantos bons profissionais no Canal Futura”, afirma, acrescentando que filmou no Mercado Central e no centro de Teresina, tentando mostrar um pouco do “falar piauiês”. “O vídeo tenta mostrar os ditados populares e até mesmo esse sotaque meio 'cantando' que todos afirmam que o piauiense tem”, completa.


O projeto Geração Futura – Universidades Parceiras é derivado do “Geração Futura”, que há 13 edições promove um encontro da juventude com a linguagem audiovisual. A versão voltada para universitários abre espaço para jovens a partir de 18 anos, estudantes do curso de Comunicação Social do 4º, 5º ou 6º período, de qualquer universidade parceira do Canal. Ao regressarem ao Piauí, as duas estudantes produzirão interprogramas, que serão exibidos em rede nacional.

Texto disponível aqui.

12/12/2008

O nosso cérebro é doido?


Texto 1

De aorcdo com uma peqsiusade uma uinrvesriddae ignlsea,não ipomtra em qaul odrem asLteras de uma plravaa etãso,a úncia csioa iprotmatne é quea piremria e útmlia Lteras etejasmno lgaur crteo. O rseto pdoe seruma bçguana ttaol, que vcoêanida pdoe ler sem pobrlmea.Itso é poqrue nós não lmeoscdaa Ltera isladoa, mas a plravaacmoo um tdoo.Sohw de bloa.

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

Tente ler o texto abaixo, são as mesmas palavras do texto 1:

Texto 2

bloa. de Sohw tdoo um cmoo. plravaa aorcdo Dea isladoa, Ltera mas cdaa lmeos não nós poqrue é Itsopobrlmea. sem e pdoe bçguana anida ttaol ler vcoê, que crteo uma rseto ser pdoe O lgaur no. piremria etejasm Lteras útmlia que a iprotmatne csioa uma a é etãso úncia plravaa Lteras de, em as ignlsea com de uma ipomtra qaul uinrvesriddae odrem, peqsiusa não uma

Tente ler esse também:


Texto 3

aorcdo uma De peqsiusa as uinrvesriddae ignlsea, nãoem ipomtra com qaul de odrem Lteras plravaa de etãso, umaa úncia uma csioa iprotmatne é e piremria etejasm útmlia a Lteras que lgaur no crteo. rseto pdoe O serbçguana uma ttaol, vcoêanida que pdoe sem pobrlmea. Itso ler poqrue nós lmeos é decdaa Ltera não isladoa, a plravaacmoo tdoo. um bloa mas Sohw.

Mesmo já conhecendo as palavras, você tem dificuldade no segundo texto, que foi totalmente modificado, e um nível menor no terceiro, que sofreu poucas mudanças.

Por que isso acontece?

Primeiro é necessário entender o seguinte:

l- A mente não lê, palavras conhecidas, soletrando

2- Um texto, que passa uma mensagem inteligível, é uma sinfonia verbal; conhecendo o tom é fácil dar seqüência - fator implícito [sinfonia verbal], não passas pelas linhas do organismo conhecedor (a consciência).

Na constituição estrutural do ser (humano, animal ou vegetal) há uma propriedade que nós rotulamos, na nossa obra, de inércia do comportamento. Essa propriedade tem a função de condicionar, biomecanicamente, toda e qualquer atividade que se repete, liberando o organismo gestor (a mente) para as atividades pouco comuns ou de maior complexidade. É uma faculdade das células, uma espécie de micro sistema mental, que faz a ‘máquina’ funcionar sem as complexidades do sistema gestor ou mente.

Você nota que no texto 1, o fluxo ocorre com naturalidade (não há o que interpretar, porque é um texto fácil com palavras banais). As partículas, corretamente posicionadas, dão o tom da harmonia. No início do texto nem se percebe que há erros.No texto 2, requer interpretação, a dificuldade é imensa (está tudo trocado).Já no texto 3, com a mudança de partículas e poucas mudanças nas palavras, existe uma pequena dificuldade com alguns termos que requerem interpretação, mesmo com quase tudo na mesma ordem do texto 1.

No caso que estamos analisando, funciona como uma agência de correios:


l- Texto 1 - correspondências com endereços normais. Vão direto para o carteiro.
l- Texto 2 e 3 - correspondências com endereços confusos. Essas vão para o setor de interpretação, onde terão os endereços normalizados ou serão devolvidas para o remetente.

No primeiro texto as células cerebrais trabalham diretamente, independente das palavras estarem certas ou erradas - as partículas dão o tom da ‘melodia’. Nos outros dois textos [2 e 3] vamos observar uma pequena demora no curso de leitura, que é a intervenção da mente no processo (o bioprocessador de domínio entra em cena e nem sempre ele consegue interpretar a palavra).

Tente ler um texto de cabeça para baixo - você vai notar a mesma lentidão no fluxo.


O cérebro não é doido, a mente é que opera além da consciência que experimentamos no atual nível evolutivo.

Fonte: Conhecerse

11/12/2008

"Bons amigos" - Machado de Assis


Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!

Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!

08/12/2008

A pessoa que lê minha sorte no Orkut não foi demitida!


Ela só está dormindo!
Menos mal, né?

Eu já estava preocupada: como eu ia sair todos os dias sem ler a minha sorte do dia no Orkut? Não... seria muito difícil para mim...
hauahauahauahauhauhauaha

(para entender leia esta postagem!)

07/12/2008

Em clima de Natal!

O Natal e o Ano Novo estão chegando e, por isso, o blog está com uma cara diferente, em clima de final de ano!

Uma musiquinha, um cursor de papai noel, efeito neve caindo e uma guirlanda na lateral - além do fundo vermelho - estão entre as mudanças. Acrescentei também um campo de busca - que deverá permanecer.

Para fazer as modificações, busquei na internet alguns sites que oferecessem os códigos necessários. Aproveito aqui para recomendar:

Para adicionar a música e várias coisas de Natal, indico o Templates e Acessórios.

Para gifs animados, indico este aqui.

Ano que vem o blog volta à sua "cara" habitual, talvez com algumas mudanças.

Boas Festas!

O orkut demitiu a pessoa que lê minha sorte

Que peninha...

=P

06/12/2008

Joel Silva: 40 anos de história no radiojornalismo - Parte I

Essa será a primeira de uma série de postagens nas quais publicarei uma entrevista feita com o radialista Joel Gomes da Silva, o Joel Silva, que há 40 anos trabalha na Rádio Pioneira de Teresina. Para quem tem curiosidade de como as coisas dessa profissão eram antigamente se comparadas aos dias atuais, é uma boa leitura. Para quem quer também saber mais sobre o próprio Joel Silva, vale a pena ler o que ele contou para mim (Fernanda Dino) e minha amiga Renata Santos durante a entrevista.

Joel Gomes da Silva: 40 anos de história no radiojornalismo
Parte I


Nada menos que quatro décadas de história sobre o dia-a-dia do fazer jornalístico através do rádio no Piauí. É o que tem para contar Joel Gomes da Silva, o Joel Silva, que atualmente apresenta o programa Painel da Cidade, de segunda a sábado, na Rádio Pioneira de Teresina.


Nascido na região da cidade maranhense de Caixas, em 24 de março de 1946, registrado apenas com 9 anos de idade, Joel diz ter uma “vocação” para o radiojornalismo. “A questão da vocação a gente desconhece bem a origem, de onde vem”, diz ele, que no ano de 1962 teve seu primeiro contato, de forma amadora, com o rádio. Na época, ele morava em São Luís, capital do Maranhão, trabalhava na construção civil e também em uma rádio hoje extinta na cidade.

Chegou a Teresina, em pleno início da ditadura a fim de prestar contas com o serviço militar, embora não tenha chegado a servir. A primeira rádio com a qual teve contato na capital do Piauí foi a Difusora, onde foi procurar emprego, mas não foi contratado. “Me foi sugerido ir para a rádio de Floriano, precisavam de um locutor lá, mas eu disse que não, que tinha o compromisso com a questão militar, foi um pretexto que eu arranjei”, afirma. Foi na rádio Pioneira, quando ainda localizava-se na rua Barroso, no centro, que teve seu primeiro contato como estagiário. Isto é o ano de 63 ou 64.

Estagiou durante um ano ao lado de nomes como Chico Medeiros, Orlando, Ariosvaldo Alencar, até quando um novo diretor foi nomeado e suspendeu todo e qualquer tipo de estágio. “Nós ficamos naquela desilusão, naquela depressão”, lembra. Mas um amigo, esposo de uma senhora chamada Socorro Rego, operadora de áudio na Rádio Pioneira, que também era operador de áudio, mas na rádio Clube, lhe fez um convite para o lugar onde trabalhava.

“E fomos para lá e como estagiário na rádio Clube fui admitido também, fiquei substituindo alguns locutores. Nonato Pontes, Alexandre Carvalho.. Mas, embora o diretor G. R. Santos, diretor artístico, diretor de programação, tivesse uma afinidade com meu trabalho, dentro da emissora tinha umas pessoas que tinham influência e não me apoiavam. Então eu devo também ao Geraldo Rodrigues Santos, ele deixou em mim esse legado da garra, da insistência, da força para me manter na programação”, conta.

Depois de passar um ano e meio como estagiário, acabou tendo sua minha carteira profissional assinada e, em 1965, tornou-se profissional de rádio. Lá ficou por 4 anos, retornando à Rádio Pioneira em 1969.

Casado com a também radialista Ana Maria, pai de três filhos, Joel Silva poderia ser conhecido hoje por outro nome, mas não quis. “Na época costumavam chamar por pseudônimo, o Joel seria Paulo de Sousa, como Paulo Diniz, que é cantor e foi locutor aqui na rádio Pioneira, é Paulo Oliveira. Os artistas sempre tiveram outros nomes naquela década de 60, por orientação de seus diretores, não se conhece bem as razões disto, de, ao invés do nome, usar um pseudônimo”, explica.

À nossa reportagem, Joel Silva faz algumas reflexões a respeito do fazer jornalístico, através do rádio, lembra momentos importantes e diz que, enquanto a partir da década de 60 viveu-se a ditadura militar, hoje, a comunicação vive sob uma ditadura econômica.

22/11/2008

Sons para baixar

A postagem deste sábado é para dar uma dica a quem está precisando de algum tipo de som para fazer programas de rádio, spot... enfim, qualquer produção de áudio que necessite de algum ruído, seja de animal, humano, da natureza, de transportes...

No site www.soundsnap.com há diversas categorias para você baixar sons, inclusive de fundos musicais. O site oferece a possibilidade ainda de você se cadastrar e postar mais sons (como no youtube).

Eu encontrei esse sítio na internet quando precisei de sons de porcos e de um fundo musical para um documentário de rádio que fiz como trabalho da disciplina de tecnologias midiáticas, do professor Achylles, na UFPI.

Abaixo um vídeo com imagens ilustrativas e o som do documentário que fiz em parceria com Aline Medeiros. O breve documentário é sobre "O mito da porca".


15/11/2008

Jornalista piauiense “adivinhou” ano da proclamação da República


Oitenta e Nove: ano da proclamação da República (1889) – comemorado hoje, 15 de novembro – e nome de um jornal fundado pelo jornalista piauiense David Moreira Caldas. Nascido em 1836, na Fazenda Morrinho, próximo a Barras, filho de Manuel Joaquim da Costa Caldas e Manuela Francisca de Caldas, David Caldas acabou ficando conhecido como o “Profeta da República” por causa da “adivinhação”.

A professora Ana Regina Rêgo, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), lembra, em seu artigo “Atuação jornalística de David Moreira Caldas: a Imprensa Piauiense e os Ideais Republicanos”, a personalidade atípica do jornalista piauiense para o seu tempo, já que ele não consegue se amoldar aos ditames da sociedade monárquica.

Para a professora, falar do movimento republicano no Piauí significa falar de David Moreira Caldas, que se confunde, intrinsecamente, com o movimento. “Não existem limites entre a sua pessoa e a propagação das idéias na Província”, diz Ana em seu trabalho.

David Caldas estréia no jornalismo com 21 anos, em “O Arrebol”. Em 1863, associa-se a Deolindo Moura e, como colaborador, começa no periódico liberal Liga e Progresso, passando, em seguida, para A Imprensa. Depois, já com idéias republicanas, edita o jornal O Amigo do Povo – que em fevereiro de 1873 teria seu nom alterado para Oitenta e Nove.

“Ao longo de sua trajetória, muitos componentes pessoais e políticos juntam-se ao seu caráter e conhecimento. Ser o propagador das idéias republicanas no Piauí é o seu maior título, sobretudo, por ser praticamente o único, salvo a curta atuação de Nogueira Paranaguá já no desembocar da República. Mas, destaca-se ainda, como professor, escritor, político, poeta, linotipista e geógrafo”, conta Ana Regina em seu artigo.

De acordo com a pesquisa de Ana Regina Rêgo, para muitos autores que citam a obra de David Caldas, o seu maior feito consiste na mudança de nome do jornal O Amigo do Povo para Oitenta e Nove. “O que mais impressiona é o conteúdo do editorial de lançamento da nova folha, carregado de um tom, para alguns, profético, mas no qual, por meio de figuras metafóricas, o autor reporta-se a grandes acontecimentos do passado ocorridos, sempre, no ano 89”, destaca a professora.

Segundo o escritor Kenard Kruel, por causa de seus ideais republicanos, David Caldas sofreu múltiplas perseguições pelas estruturas de controle ideológico da Igreja e do Estado. “Quando faleceu, a 3 de janeiro de 1879, não teve o direito de ser enterrado no Cemitério José, que pertencia à igreja e esta o tinha como ateu. Só depois que o ‘campo santo’ passou à municipalidade, foi que os familiares e amigos e amigas transportaram os seus restos mortais para que ali repousasse em paz”, afirma Kruel em seu blog.

Fernanda Dino / Acesse Piauí

07/11/2008

Encontro Internacional de Texto e Cultura

Na semana passada, estive em Fortaleza participando do Encontro Internacional de Texto e Cultura, promovido pelo grupo de estudos Protexto, da Universidade Federal do Ceará. Foi mais uma oportunidade que tive de ter contato com trabalhos muito interessantes e com autores importantes da minha área de pesquisa, a Análise de Discursos. Eu, como não tenho vergonha de ser "tiete", pedi mesmo para tirar uma foto ao lado do Oswald Ducrot e para ele autografar o livro que comprei lá, de autoria do mesmo.

Na ocasião, também apresentai um pôster de um trabalho que desenvolvo junto com minha amiga Michelly Carvalho, que está morando em Portugal. Outras pessoas do Piauí também foram ao evento, como é o caso do professor Laerte Magalhães, do professor Ailton Cerqueira, de outros professores do mestrado em Letras da UFPI, e de outros estudantes.

Abaixo, alguns registros fotográficos dessa viagem.

Só gente fraca: Ingedore Koch, Izabel Magalhães e Oswald Ducrot

Oswald Ducrot autografando meu livro!
(o livro que eu comprei e que foi ele quem escreveu!)

Irmã Denise (tia da Fabíola), mãe da Fabíola, Fabíola e eu
(a Fabíola foi quem me hospedou esses dias em Fortaleza)


Eu e a Michelly apresentando o pôster. Eu disse para ela não usar esse tipo de roupa, que lá era quente, mas sabe como a Michelly é, né?
(é uma montagem... a Michelly está em Portugal)


Oswald Ducrot e eu (foto: Ailton Cerqueira)

Professor Laerte Magalhães, eu e professor Ailton Cerqueira

Visão de Fortaleza, a partir da Ponte dos Ingleses

24/10/2008

O que Aristóteles tem a ver com as eleições em Teresina

As eleições muncipais em Teresina já acabaram, mas aqui vai uma breve (brevíssima) análise de alguns enunciados pelos respectivos canditatos a prefeito da capital. O material faz parte de um trabalho (um fanzine) produzido para a disciplina de Tecnologias Midiáticas, do professor Achylles, da UFPI, período 2008.2.

Clique nas imagens para ampliá-las.










18/10/2008

Vídeo piauiense é finalista em competição do Canal Futura

Um trabalho produzido pela estudante piauiense de Comunicação, Patrícia Klein, está entre os três finalistas da Competição de Vídeos De Olho no Clima, promovida pelo British Council e o Canal Futura. Se for a vencedora da última etapa do concurso, a estudante ganhará uma viagem para Londres, onde conhecerá projetos desenvolvidos lá no que se refere à preservação ambiental.


No vídeo “Ação em Rede”, que tem 5 minutos e é o segundo produzido pela estudante para a competição, a jovem mostra exemplos de três pessoas que moram em Teresina e que, com ações simples – como a coleta seletiva feita por uma dona de casa – contribuem para a questão ambiental. No vídeo anterior, produzido para a primeira etapa do concurso, Patrícia abordou a temática do grão de areia, também simbolizando pequenas ações que podem interferir no mundo e no seu futuro.

“Eu queria continuar com a temática do grão de areia, mas decidi mostrar pequenas ações que são importantes para o meio ambiente”, disse ela, acrescentando ainda que, em setembro, foi ao Rio de Janeiro, participar de uma oficina de vídeos no Canal Futura, como premiação por ter sido classificada na primeira etapa do concurso. Além disso, recebeu recursos para que o segundo vídeo fosse produzido de forma mais profissional, já que o primeiro foi feito com uma câmera digital comum.

Agora, Patrícia Klein faz campanha para que os piauienses ajudem-na ganhar a final do concurso e poder conhecer idéias interessantes de fora que poderão ser trazidas e adaptadas para o estado.

Para votar, é necessário clicar nas estrelinhas que há no site do youtube e postar um comentário avaliando o trabalho. No comentário, é necessário colocar uma identificação, que deve ser a mesma de um cadastro realizado antes no site do De Olho no Clima. Quem votar, concorrerá a prêmios.

Mais informações aqui.

11/10/2008

"Velha História" - em homenagem às crianças

Um dia, ao pescar na beira de um rio, um homem pega um peixe. A partir de um gesto de afeto do pescador, os dois desenvolvem uma linda amizade que é admirada por todos na cidade. Do poema de Mário Quintana.


Clique na imagem e assista à animação.

FICHA TÉCNICA

Gênero: Animação
Diretor: Claudia Jouvin
Ano: 2004
Duração: 6 min
Cor: Colorido
Bitola: 35mm
País :Brasil

"Era uma vez um homem que estava pescando, Maria. Até que apanhou um peixinho! Mas o peixinho era tão pequenininho e inocente, e tinha um azulado tão indescritível nas escamas, que o homem ficou com pena. E retirou cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo a garganta do coitadinho. Depois guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o animalzinho sarasse no quente. E desde então, ficaram inseparáveis. Aonde o homem ia, o peixinho o acompanhava, a trote, que nem um cachorrinho. Pelas calçadas. Pelos elevadores. Pelo café. Como era tocante vê-los no "17"! o homem, grave, de preto, com uma das mãos segurando a xícara de fumegante moca, com a outra lendo o jornal, com a outra fumando, com a outra cuidando do peixinho, enquanto este, silencioso e levemente melancólico, tomava laranjada por um canudinho especial... Ora, um dia o homem e o peixinho passeavam à margem do rio onde o segundo dos dois fora pescado. E eis que os olhos do primeiro se encheram de lágrimas. E disse o homem ao peixinho: "Não, não me assiste o direito de te guardar comigo. Por que roubar-te por mais tempo ao carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus irmãozinhos, da tua tia solteira? Não, não e não! Volta para o seio da tua família. E viva eu cá na terra sempre triste!..." Dito isso, verteu copioso pranto e, desviando o rosto, atirou o peixinho n’água. E a água fez redemoinho, que foi depois serenando, serenando... até que o peixinho morreu afogado..."

20/09/2008

Programa Ação mostra o trabalho da Escola da Fundação Museu do Homem Americano

Os moradores participam de um projeto de educação ambiental, patrimonial e social. As crianças e os jovens de São Raimundo Nonato aprendem arte com os vestígios deixados pelo homem pré-histórico.
Cada centímetro da Serra da Capivara guarda marcas da pré-história. O homem habitava essa região há 50 mil anos. Sua arte se manifesta e conta as histórias mais antigas da humanidade.

Milênios depois, a arte permanece na essência humana. A pintura se desenvolve. A imagem se materializa de todas as formas. O som se faz com o sopro, com as mãos, com a voz. A criatividade ginga com os movimentos do corpo.


Em São Raimundo Nonato, no sudeste do Piauí, crianças e jovens que vivem ao lado de um dos mais importantes acervos de arte pré-histórica do mundo também fazem arte para encontrar espaço entre as desigualdades da civilização moderna. Oportunidade oferecida pelo Pro-Arte, uma escola de arte e educação da Fundação Museu do Homem Americano.

“O Pro-Arte Fundam nasceu de uma urgência. Anteriormente, nós tínhamos as escolas básicas que eram as escolas básicas e a educação patrimonial financiada pelo governo italiano. Com o passar do tempo, nós perdemos esse financiamento e não tínhamos mais condições de manter essas escolas básicas e foi aí que surgiu o Pro-Arte, dessa urgência de não parar um trabalho educacional”, diz Marian Helen Rodrigues, coordenadora do Pró-Arte.

“Eu aprendi muito sobre a Serra da Capivara, que eu não conhecia, aprendi sobre as pinturas rupestres e também como a gente pode ajudar, como preservar o meio ambiente, a gente conhecer melhor o nosso patrimônio”, diz Manoela, 9 anos.

“Aqui no Pró-Arte o desenvolvimento é o quê, fazer com que os nosso próprios moradores, aqui da região, comecem desde criança a preservar nosso maior patrimônio cultural da humanidade que é a Serra da Capivara”, diz Marlene Costa, monitora.

Educação patrimonial se faz com argila. A música, os alunos aprendem na prática e na teoria.

“Está me formando porque se eu não viesse para aqui eu ia ficar na rua aí, e agora eu estou aprendendo várias coisas e eu posso levar isso para o meu futuro”, diz Mathias, 13 anos.

“Estar numa cidade do interior do Piauí, longe de tudo, como vocês viram, conseguir ter tantas coisas acontecendo é o resultado da nossa luta, da nossa vontade”, diz Alex Nunes Rodrigues, coordenador do curso de música.

“A arte é uma coisa... não tem nem nome pra ela. Não tem nem como conceituar a arte... mudou foi muito, eu não sei, mas estou aqui para saber”, diz Manoel, 12 anos.

Manoel ainda está pensando sobre o futuro. A banda faz composições próprias. Com instrumentos de improviso.

“A gente estava usando latas, pedaço de cabo de vassoura, mangueira, tudo. Tudo o que produz um som legal, que a gente acha parecido som da natureza a gente utiliza”, diz Ailton dos Santos, monitor de música.



“Eu aprendi uma coisa interessante, que eu tive que desenvolver a minha matemática para poder ler as partituras da música, então eu tive que me esforçar mais no colégio para conseguir tocar piano, os instrumentos aqui, diz ROSELI, 12 anos.

A educação depende do reforço escolar.

“Elas entram aqui para estudar música, mas elas não conseguem aprender teoria musical porque elas não sabem ler, elas não sabem calcular, então foi outra urgência que surgiu, vamos tentar desenvolver atividades básicas, leitura, escrita, cálculo, matemática, com essas crianças”, diz Marian.

Eles aprendem palavras novas e ganham passaporte para conhecer o mundo.

“A gente viaja, conhece novos lugares, lugares que talvez a gente nunca tenha a chance de conhecer pessoalmente, mas através de um livro a gente pode conhecer a sua geografia, suas características, pode conhecer a sua cultura, muitas coisas”, diz Ana Carolina, 11 anos

Fonte: Globo.com

13/09/2008

Arthur Moreira Lima emociona Teresina

O pianista Arthur Moreira Lima encerrou na noite da última quarta-feira (10) a turnê que fez pelo Piauí com o projeto "Um Piano pela Estrada". No estado, ele percorreu as cidades de Corrente, Bom Jesus, São Raimundo Nonato, Picos, Floriano, Oeiras, Barras, Pedro II, Esperantina e União.


Antes da sua apresentação, em entrevista coletiva à imprensa, Arthur Moreira Lima lembrou de uma das apresentações que já fez pelo Brasil e que lhe comoveu. “Foi em uma cidade pequena em Pernambuco, na qual o prefeito era uma pessoa bem simples e após o show me disse que não entendia nada de música, mas havia levado o show para a cidade dele por julgar importante e me falou: não sabia que era tão lindo. Ouvir isso é muito gratificante”, disse ele.


Várias pessoas lotaram as escadas da Igreja São Benedito, em Teresina, para ouvir o concerto, que trouxe canções como "Jesus, alegria dos homens", de Johann Sebastian Bach e "Sonata ao luar", de Beethoven. Outras chegaram cedo e sentaram-se nas cadeiras colocadas em frente ao palco - um caminhão que se abre e se transforma em palco por onde o pianista leva o projeto - e até brigaram com quem tentou entrar na frente e tirar algumas fotos mais de perto - eu, por exemplo.



A apresentação foi emocionante, mesmo para mim - e, imagino, para muitas daquelas pessoas - que não entendo muito de música.

29/08/2008

Trabalho piauiense vence 1ª etapa do concurso de vídeos do canal Futura

A estudante Patrícia Klein, que reside em Teresina, está entre os três ganhadores da primeira fase do concurso de vídeos do projeto De Olho no Clima, uma promoção da British Council, que tem como objetivo aumentar o conhecimento e ações sobre o tema mudança climática no Brasil.

O vídeo produzido pela estudante de publicidade piauiense concorreu com mais 31 trabalhos de todo o país. Ela contou que fez o vídeo de um minuto com máquina fotográfica digital. “Essa foi minha primeira experiência com vídeos, fiz a edição com programa simples e abordei como as pessoas podem ser multiplicadoras em relação à preservação ambiental, de como as elas podem fazer a diferença”.


Como premiação, ela participará de uma oficina de vídeos no Canal Futura de 8 a 12 de setembro, no Rio de Janeiro. “Aí é que começa a segunda etapa do concurso, pois terei mais conhecimentos para fazer um segundo vídeo sobre a mesma temática e que será exibido no canal Futura”.

“Esse novo vídeo terá de 3 a 5 minutos e irá para votação na Internet com os outros dois dos demais finalistas da 1ª etapa. O autor do mais votado ganhará viagem de uma semana de intercâmbio em Londres, por isso peço que os piauienses me ajudem”, diz.

Fonte: Adriana Cláutenes Lemos/Acessepiauí

16/08/2008

Teresina faz 156 anos

Teresina, capital do Piauí, completa hoje 156 anos de fundação. Conhecida como "Cidade Verde", uma designação dada pelo poeta maranhense Coelho Neto, Teresina apresenta hoje as conseqüências das transformações que sofreu com o passar desses anos.

No rio Parnaíba, que inclusive influenciou para que a cidade se tornasse a capital, vê-se mais bancos de areia do que água. As praças, algumas reformadas, exibem pouco das marcas históricas da época de sua construção.

A avenida Frei Serafim, que nos anos 30 começa a ser urbanizada para ser o cartão postal da cidade, é hoje um dos maiores gargalos do trânsito da cidade. No centro histórico, são poucos os prédios antigos que ainda não foram demolidos para dar lugar a estacionamentos.

Que essa data sirva para que possamos refletir mais sobre a preservação da memória, identidade e marcas da nossa cidade.

Para quem tem curiosidade, exponho aqui algumas fotos antigas que consegui no acervo da Casa da Cultura.

A juventude encontrava-se na Praça Pedro II, onde moças e rapazes davam voltas em sentidos contrários, trocando olhares e galanteios.
Acervo: Genu Moraes

A partir da década de 1940, Teresina se transformaria num importante entroncamento rodoviário, o que favoreceria o desenvlvimento de sua economia. Aparecem as primeiras linhas regulares para trasnporte de passageiros e cargas entre Teresina e as principais cidades do interior.
Acervo: Memorial do Transporte do Piauí (SENAT-PI)

A primeira emissora de rádio da cidade foi inaugurada no dia 18 de julho de 1948. A Rádio Difusora de Teresina apresentava noticiários, crônicas, programas sociais, jornadas esportivas e famosas novelas, com a participação de pessoas de destaque da sociedade teresinense.
Acervo: José Lopes dos Santos

Avenida Antonino Freire, em 1942. Flagrante da passagem de um dirigível Zepelim, usado no patrulhamento da costa brasileira na Segunda guerra Mundial.
Foto: Guilherme Müller
Acervo: Aureliano Müller



Com a abertura da Avenida Frei Serafim, a cidade ganhou uma porta de entrada voltada para as rodovias que interligariam as capitais do Nordeste a partir da década de 50. Largo e arborizado, o novo boulevard tornou-se o endereço da elite teresinense, que ali construiria seus palacetes. Proporcionou, ainda, a integração da zona Leste ao perímetro urbano da capital.
Acervo:Iratan Araújo

09/08/2008

27 horas e meia numa fila

Foto: Jornal O Dia


Depois de uma saga que durou aproximadamente 27 horas e meia numa fila com mais de 500 pessoas, eu consegui uma vaga no curso de extensão em Língua Inglesa da UFPI...

Graças a meu pai, fui a terceira nessa fila que se estendeu da sala 345 do CCHL da UFPI (uma das últimas desse centro) até o engate com o CCE (quem conhece sabe da distância de estou falando! Quem não conhece, digo que é uma distância considerável...). Eram mais de 500 pessoas que aguardavam uma senha para se inscrever no Curso de Extensão Continuada em Língua Inglesa da Universidade Federal do Piauí, que oferecia 345 vagas para o primeiro módulo.

A distribuição das fichas de inscrição estavam agendadas para a sexta-feira (8), a partir de 8h30, mas meu pai chegou às 6h da quinta-feira (7) para guardar meu lugar na fila. Eu disse: “papai, isso é loucura!”. Mal sabia eu que lá já duas pessoas guardavam a vez...

Só pude chegar à UFPI às 15h30. Fiquei desse horário até quando começaram a distribuir as senhas, ou seja, até as 8h30 do dia 8. Foram 17h que fiquei em espera, que somadas às dez horas e meia que meu pai ficou, resultam em 27 horas e meia. Um tanto desumano... Confesso que não foi fácil dormir (não dormir) numa daquelas carteiras em que a gente assiste aula. Mas que eu podia fazer se só daquela forma eu poderia conseguir uma vaga?

A cada semestre, as pessoas chegam mais cedo para garantir sua entrada no curso. O que atrai? A qualidade e o preço acessível. Espero, sinceramente, que a UFPI tome uma medida para que no próximo semestre isso não se repita... Isso é vergonhoso para a instituição... E um desrespeito para a comunidade...

01/08/2008

Memória de Teresina é destruída aos poucos

Da última vez que fui à cidade de Parnaíba, fiquei encantada quando pude conhecer, no Porto das Barcas, ainda que muito rapidamente, um pouco das construções antigas da cidade. Da mesma forma aconteceu quando fui a Salvador, na Bahia, com o seu Pelourinho, e em Natal, no Rio Grande do Norte, com prédios como o que serviu de residência para Câmara Cascudo, estudioso da cultura brasileira.

Em Parnaíba há mais prédios históricos

Infelizmente, em Teresina, não tenho essa mesma satisfação. Locais isolados ainda guardam um pouco da história da cidade, mas nada que atraia a atenção, tanto de quem na cidade reside, como de quem vem visitá-la. É uma pena.

É para Parnaíba que a professora de História da Arquitetura do Brasil, Kaki Afonso, leva seus alunos quando quer mostrar algo para eles. “Quando eu quero mostrar ao pessoal, temos que ir para Parnaíba, porque em Teresina não tem mais nada. Você tem uma coisa ou outra solta [em Teresina], mas não tem um conjunto. É uma pena que isso esteja acontecendo”, lamentou ela, em entrevista que fiz para o Acessepiauí.

Na capital piauiense há uma lei que versa sobre a proteção do Patrimônio Cultural do Município, a de número 1.942, de 16 de agosto de 1988. No entanto, não existe um órgão que fiscalize a aplicação da mesma, o que tem permitido que, com o transcorrer dos anos, a memória da cidade seja apagada.

Casas de personalidades importantes da nossa história foram demolidas para dar lugar, na maioria das vezes, a estacionamentos. Foi o que aconteceu com a residência de Antonino Freire, que ficava em frente ao Palácio de Karnak, e com uma casa da época da fundação de Teresina, localizada na rua Lizandro Nogueira, próximo ao Mercado Central. Isso acontece porque, para a maioria daqueles que administram a cidade, o capital fala mais alto.


Casa que era do ex-governador Pedro Freitas, na avenida Frei Serafim,
foi demolida para a construção do hotel Metropolitan


O presidente da Fundação Cultural Monsenhor Chaves, José Reis, garantiu que no início de 2009 esse Departamento de Defesa do Patrimônio, será instalado. Tudo bem. Mas por que isso não foi feito antes?


Em frente ao Palácio de Karnak havia a residência de Antonino Freire, que foi
destruída. No local existe hoje um estacionamento


Ele me explicou que até o ano de 1997, era a Secretaria de Habitação do Município que fiscaliza a aplicação da Lei nº 1.942. Mas o órgão foi extinto e a responsabilidade não foi passada a nenhum outro. Por que só agora, mais de 10 anos depois, vai se instalar esse departamento?

Desejo, sinceramente, que esse departamento consiga preservar o pouco que ainda resta desses locais na cidade. E, que até lá, o que sobrou não seja também destruído.

*A foto de Parnaíba é minha e as outras foram copiadas do Acessepiauí.

21/07/2008

"Modernidade líquida"

"Estar em movimento não é mais uma escolha: agora se tornou um requisito indispensável"



A frase acima é do sociólogo polonês Zygmunt Bauman, que iniciou a carreira na Universidade de Varsóvia, onde ocupou a área de sociologia geral. Teve artigos e livros censurados e em 1968 foi afastado da Universidade. Logo em seguida emigrou da Polônia, recostruindo a sua vida no Canadá, Estados Unidos e Austrália, até chegar à Grã-Bretanha, onde em 1971 se tornou professor titular de sociologia da Universidade de Leeds, cargo que ocupou por 20 anos.

Responsável por uma prodigiosa produção intelectual, recebeu os prêmios Amalfi (em 1989, pelo livro Modernidade e Holocausto) e Adorno (em 1998, pelo conjunto de sua obra). Atualmente é professor emérito de sociologia das universidades de Leeds e Varsóvia.

Essas informações foram publicadas no livro Identidade - entrevista a Benedetto Vecchi, da editora Zahar. Apesar de ainda não ter lido o livro todo, algumas coisas já me chamaram atenção. O autor refere-se ao termo "modernidade líquida" como sendo algo que coloca as identidades em um processo de transformação que provoca fenômenos como a crise do multiculturalismo, o fundamentalismo islâmico ou as comunidades virtuais da Internet.

Para Bauman, a identidade não pode mais ser tratada pelos instrumentos tradicionais de entendimento. É necessário desenvolver uma reflexão mais adaptada à dinâmica do transitório, que se sobrepõe ao duradouro.

É por causa dessa inconstância que estar em movimento não é mais uma escolha. A todo momento o mundo se transforma, e não podemos ficar parados enquanto as coisas acontecem.

20/07/2008

Sobre as cotas nas universidades

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-->Ponto
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No último dia 11 deste mês, o Conselho Universitário (CONSUN), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), deliberou pela autorização da política de cotas no acesso à instituição, de acordo com o “Programa de Ações Afirmativas para a UESPI: acesso e permanência com diversidade social e étnico-racial”.
UESPI terá cotas raciais
Vão ser 10% do total de vagas, ofertadas no vestibular, a estudantes oriundos de escolas públicas, que tenham cursado todo o ensino fundamental e médio em escolas da rede pública federal, estadual ou municipal do território brasileiro. Metade destas vagas serão ainda destinadas ao aluno de escola pública que se autodeclarar negro. O sistema de cotas passa a ser oferecido já no Vestibular 2009.

Recentemente, a Universidade Federal do Piauí (UFPI) também começou a adotar a política de cotas: a instituição iniciou a partir do ano de 2007, que à época destinava 5% das vagas para alunos oriundos da rede pública. A partir do próximo ano, esse percentual aumentará para 20%. O pró-reitor de ensino de graduação da UFPI, Newton Freitas, disse ao Acessepiauí que a medida é importante por promover a inclusão social. Na UFPI não há cotas raciais.

A política de cotas nas universidades é algo que vem sendo defendido no âmbito da administração pública federal. O ministro da Educação, Fernando Haddad, declarou à Agência Brasil que “nada mais justo, no momento em que a universidade pública cresce, discutir a melhor forma de repartição dessas vagas entre os diversos segmentos e camadas da sociedade. Não é dividir o mesmo, é dividir mais”.

A fala do ministro é referente à aprovação do PL 546/2007 que reserva metade das vagas das instituições federais de educação profissional e tecnológica e das universidades a estudantes que tenham cursado todo o ensino fundamental em escola pública. O projeto foi aprovado na primeira semana de julho pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.

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-->Contraponto
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Sou a favor da política de cotas sociais nas universidades como medida paliativa. Sou contra as raciais, pois os negros das camadas mais baixas já serão contemplados com as sociais.

As cotas, assim como programas como o ProUni, do Governo Federal, devem ser aplicados com cuidado. É preciso se estabelecer prazos para até quando poderão ser empregados, garantindo que não se tornem, em vez de paliativos, medidas permanentes.

Cotas e ProUni devem ser somente paliativos

Simultaneamente à execução desses projetos (que devem ser temporários), deve haver investimento maciço e eficiente na educação básica, para que, a médio prazo, o ensino de qualidade seja a real saída para a conquista da igualdade entre alunos da rede pública e da privada, na disputa por uma vaga na universidade.

O problema é que as organizações públicas não funcionam. Há, no Brasil, uma cultura enraizada de que o trabalho em órgãos públicos não é para ser levado a sério. E não é para ser assim. Há vários pontos que contribuem para que essa conjuntura prevaleça: os baixos salários, administração falha, a corrupção, a falta de compromisso, as situações salariais díspares dentro da organização pública, a falta de valorização dos profissionais...

Só para se ter uma idéia, um policial rodoviário federal em início de carreira, com ensino médio, ganha em torno de R$ 8 mil. Ele deveria ganhar muito mais, inclusive. O problema é que um professor doutor, em fins de carreira, ganha cerca de R$ 5 mil. Isso é que está errado.

Espero que o professor comece a ser mais valorizado, pois só com uma boa educação e incentivo à construção de conhecimento, através da pesquisa, é que um país pode crescer. A aprovação de um piso salarial de R$ 950 para os professores brasileiros já é um começo, para um caminho longo que o Brasil ainda precisa trilhar. Em um melhor estágio desse caminho, a educação pública deverá ser melhor e as cotas não mais necessárias.