22/11/2008

Sons para baixar

A postagem deste sábado é para dar uma dica a quem está precisando de algum tipo de som para fazer programas de rádio, spot... enfim, qualquer produção de áudio que necessite de algum ruído, seja de animal, humano, da natureza, de transportes...

No site www.soundsnap.com há diversas categorias para você baixar sons, inclusive de fundos musicais. O site oferece a possibilidade ainda de você se cadastrar e postar mais sons (como no youtube).

Eu encontrei esse sítio na internet quando precisei de sons de porcos e de um fundo musical para um documentário de rádio que fiz como trabalho da disciplina de tecnologias midiáticas, do professor Achylles, na UFPI.

Abaixo um vídeo com imagens ilustrativas e o som do documentário que fiz em parceria com Aline Medeiros. O breve documentário é sobre "O mito da porca".


15/11/2008

Jornalista piauiense “adivinhou” ano da proclamação da República


Oitenta e Nove: ano da proclamação da República (1889) – comemorado hoje, 15 de novembro – e nome de um jornal fundado pelo jornalista piauiense David Moreira Caldas. Nascido em 1836, na Fazenda Morrinho, próximo a Barras, filho de Manuel Joaquim da Costa Caldas e Manuela Francisca de Caldas, David Caldas acabou ficando conhecido como o “Profeta da República” por causa da “adivinhação”.

A professora Ana Regina Rêgo, da Universidade Federal do Piauí (UFPI), lembra, em seu artigo “Atuação jornalística de David Moreira Caldas: a Imprensa Piauiense e os Ideais Republicanos”, a personalidade atípica do jornalista piauiense para o seu tempo, já que ele não consegue se amoldar aos ditames da sociedade monárquica.

Para a professora, falar do movimento republicano no Piauí significa falar de David Moreira Caldas, que se confunde, intrinsecamente, com o movimento. “Não existem limites entre a sua pessoa e a propagação das idéias na Província”, diz Ana em seu trabalho.

David Caldas estréia no jornalismo com 21 anos, em “O Arrebol”. Em 1863, associa-se a Deolindo Moura e, como colaborador, começa no periódico liberal Liga e Progresso, passando, em seguida, para A Imprensa. Depois, já com idéias republicanas, edita o jornal O Amigo do Povo – que em fevereiro de 1873 teria seu nom alterado para Oitenta e Nove.

“Ao longo de sua trajetória, muitos componentes pessoais e políticos juntam-se ao seu caráter e conhecimento. Ser o propagador das idéias republicanas no Piauí é o seu maior título, sobretudo, por ser praticamente o único, salvo a curta atuação de Nogueira Paranaguá já no desembocar da República. Mas, destaca-se ainda, como professor, escritor, político, poeta, linotipista e geógrafo”, conta Ana Regina em seu artigo.

De acordo com a pesquisa de Ana Regina Rêgo, para muitos autores que citam a obra de David Caldas, o seu maior feito consiste na mudança de nome do jornal O Amigo do Povo para Oitenta e Nove. “O que mais impressiona é o conteúdo do editorial de lançamento da nova folha, carregado de um tom, para alguns, profético, mas no qual, por meio de figuras metafóricas, o autor reporta-se a grandes acontecimentos do passado ocorridos, sempre, no ano 89”, destaca a professora.

Segundo o escritor Kenard Kruel, por causa de seus ideais republicanos, David Caldas sofreu múltiplas perseguições pelas estruturas de controle ideológico da Igreja e do Estado. “Quando faleceu, a 3 de janeiro de 1879, não teve o direito de ser enterrado no Cemitério José, que pertencia à igreja e esta o tinha como ateu. Só depois que o ‘campo santo’ passou à municipalidade, foi que os familiares e amigos e amigas transportaram os seus restos mortais para que ali repousasse em paz”, afirma Kruel em seu blog.

Fernanda Dino / Acesse Piauí

07/11/2008

Encontro Internacional de Texto e Cultura

Na semana passada, estive em Fortaleza participando do Encontro Internacional de Texto e Cultura, promovido pelo grupo de estudos Protexto, da Universidade Federal do Ceará. Foi mais uma oportunidade que tive de ter contato com trabalhos muito interessantes e com autores importantes da minha área de pesquisa, a Análise de Discursos. Eu, como não tenho vergonha de ser "tiete", pedi mesmo para tirar uma foto ao lado do Oswald Ducrot e para ele autografar o livro que comprei lá, de autoria do mesmo.

Na ocasião, também apresentai um pôster de um trabalho que desenvolvo junto com minha amiga Michelly Carvalho, que está morando em Portugal. Outras pessoas do Piauí também foram ao evento, como é o caso do professor Laerte Magalhães, do professor Ailton Cerqueira, de outros professores do mestrado em Letras da UFPI, e de outros estudantes.

Abaixo, alguns registros fotográficos dessa viagem.

Só gente fraca: Ingedore Koch, Izabel Magalhães e Oswald Ducrot

Oswald Ducrot autografando meu livro!
(o livro que eu comprei e que foi ele quem escreveu!)

Irmã Denise (tia da Fabíola), mãe da Fabíola, Fabíola e eu
(a Fabíola foi quem me hospedou esses dias em Fortaleza)


Eu e a Michelly apresentando o pôster. Eu disse para ela não usar esse tipo de roupa, que lá era quente, mas sabe como a Michelly é, né?
(é uma montagem... a Michelly está em Portugal)


Oswald Ducrot e eu (foto: Ailton Cerqueira)

Professor Laerte Magalhães, eu e professor Ailton Cerqueira

Visão de Fortaleza, a partir da Ponte dos Ingleses